Secretário de Saúde de Patos de Minas fala sobre situação atual do município
O secretário de saúde de Patos de Minas (MG), Dirceu Pacheco, falou nesta quarta-feira, 28 de maio, sobre a situação mostrada pelos órgãos de comunicação ultimamente nas Unidades de Pronto Atendimentos (UPA's). No entendimento da comunidade, vários casos estão ocorrendo e infelizmente alguns problemas estão virando ocorrências policiais.
Segundo Dr. Dirceu, a Secretaria de Saúde depende de outros setores da prefeitura. A decisão relacionada não pode ser tomada única exclusivamente resolvida e solucionada dentro da secretaria, dependendo de administração, procuradoria e outros setores. "Realmente há muita coisa que nós não temos como resolver, principalmente a um vínculo muito grade com a procuradoria do município com a secretária de administração. Realmente muita coisa tem que passar por lá", disse.
Um dos questionamentos relevantes a população é sobre as informações repassadas aos servidores do município à população enferma. "É claro que quem está na ponta realmente está em contato com a comunidade, principalmente com as pessoas que estão com os seus problemas de saúde e quem mais sofrem. Quando falamos problemas de saúde, o conselho que nós temos é de que isso é não é um problema de Patos. Ainda hoje de manhã eu conversava com duas diretoras da secretária de saúde, elas falavam a respeito de uma matéria que passou no Fantástico neste último domingo, que fala do problema da saúde nas grandes capitais. Nós sabemos que em qualquer cidade do País os problemas são os mesmos que vivenciamos aqui em Patos de Minas", comentou.
De acordo com o secretário, o Sistema Único de Saúde (SUS) é um sistema perfeito em seu planejamento e que lamentavelmente têm faltado recursos financeiros. Dirceu disse que assim que for possível investir os recursos financeiros para cumprir o programa como está no papel à população não terá mais dificuldade.
Em relação à valorização aos profissionais, Dirceu disse que a remuneração é importante para qualquer pessoa que trabalhe e não é diferente para a classe média. “Os números de médicos que existem no país em virtude de uma verdadeira reserva de mercado que foi feita durante os anos pelo conselho de medicina, impediu que se abrissem novos cursos, sempre sobre a alegação de que não houvesse qualidade e serviu para esse problema que temos hoje”, finalizou.
Fonte: Vanderlei Gontijo