Segundo ambientalista poluição contribui para proliferação de aguapés no Rio Paranaíba em Patos de Minas

A quantidade de aguapés nas águas do Rio Paranaíba tem crescido assustadoramente

Notícias | Mundo

28 Setembro, 2018

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Segundo ambientalista poluição contribui para proliferação de aguapés no Rio Paranaíba em Patos de Minas


O problema foi exposto por moradores do meio rural das regiões de Bebedouro, no município de Patos de Minas, que entraram em contato com a redação do portal. As informações são de que de a quantidade de aguapés nas águas do Rio Paranaíba tem crescido assustadoramente, desde a chamada Ponte do Arco até a Ponte do Bigode na região de Porto das Posses.

A equipe de Jornalismo procurou explicações junto aos órgãos ambientais da cidade. Segundo o presidente do Conselho Integrado de Meio Ambiente – CIMA, Ivanildo Alves Zica, o aguapé é uma planta aquática que devido a altas temperaturas se reproduz rapidamente. A presença da planta, segundo ele, é um indicador da poluição em que se encontra o Paranaíba.

O ambientalista também explicou que níveis elevados de matéria orgânica nas águas do rio contribuem para o aumento da quantidade de aguapés. “O esgoto in natura que é jogado no Paranaíba faz com que ocorra o aumento proliferativo do aguapé”, afirma.

Ivanildo também disse ainda que o aguapé parece inofensivo, mas pode causar prejuízo ao meio ambiente já que encobre as águas. “Em quantidades menores é benéfico e ajuda na despoluição de leitos d’água, mas em grande quantidade vira uma praga, podendo causar até a mortandade de peixes”, diz.

O aguapé se brota muito rápido. Isso acontece, geralmente, nesse período, que é a passagem da primavera para o verão, onde o clima fica mais quente e favorece o desenvolvimento dessa planta.  

O ambientalista ressalta também, que devido a grande quantidade de aguapé já existente no Paranaíba fica praticamente impossível a retirada da planta do rio. “Esperamos que com a chegada do período chuvoso possa amenizar o problema, mas enquanto esgoto for jogado sem o devido tratamento não teremos solução para o problema”, concluiu.

Reportagem: Edvar Santos

Vanderlei Gontijo

vanderlei@patos1.com.br




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