Suspeito de participação na morte de jovem localizado sem vida no Mocambo em Patos de Minas é preso pela Polícia Militar
Jovem de 19 anos reconheceu que presenciou morte, mas não participou diretamente. Questionado, ele não revelou quem seria o autor do latrocínio.
A Polícia Civil e a Polícia Militar atuaram nas últimas horas
para identificar e prender suspeitos de envolvimento na morte de Mateus Willian
de Jesus Cirilo de 18 anos. O crime aconteceu no Parque do Mocambo, na
madrugada de sábado (28/05) no Mocambo em Patos de Minas, e é tratado como
latrocínio, roubo seguido de morte.
O corpo de Mateus Willian
de Jesus Cirilo de 18 anos foi localizado no Mocambo em Patos de Minas
dentro de um lago
Investigações iniciais
levaram a identificação de um jovem de 19 anos que estava escondido num imóvel.
Durante a noite (28), a PM recebeu a informação que ele fugiria pela MGC-354,
rumo a Presidente Olegário.
Diante disso, foi montada uma operação que resultou na
localização do suspeito numa chácara, nas proximidades da MGC-354. Quatro
familiares e amigos foram conduzidos para a delegacia por suspeita de
favorecimento a fuga.
A Polícia Militar aprendeu um
par de calçados e um boné com marcas de sangue. Questionado, o suspeito nega
participação no latrocínio, mas reconhece que presenciou o crime – sem citar
possíveis autores. “[Ele disse] que talvez o fato tenha se dado em virtude das
dívidas de entorpecentes”, contou a PM.
Por fim, o suspeito de 19 anos foi ouvido pelo delegado. Ele
poderá responder por latrocínio. A suspeita da polícia é que um celular e uma
pochete da vítima tenham sido roubados, contudo nenhum destes materiais foi
encontrado.
Salienta-se que a Polícia
Militar apontou que a vítima do latrocínio, Mateus Willian de Jesus Cirilo de
18 anos, não tinha passagens policiais. A mãe dele também disse que o filho não
tinha envolvimento com ilícitos e era uma pessoa trabalhadora.
Devido à lei de abuso de
autoridade, a Polícia Militar não divulga nome de suspeitos de crime e tão
pouco permite que a imprensa capture imagens de presos no interior da
delegacia.
Assista a entrevista:
Por Lélis Félix e Igor Nunes