Varíola dos macacos: 75 casos são confirmados em Minas Gerais
Minas ainda possui 132 suspeitos e 2 casos foram classificados como provável
O número de casos confirmados de varíola dos macacos em Minas
subiu para 75, de acordo com o último boletim da Secretaria de Estado de Saúde
(SES) divulgado na noite de quarta-feira (4). Os casos da doença causada pelo vírus
Monkeypox foram notificados após análise de exames laboratoriais pela Fundação
Ezequiel Dias (Funed).
Segundo a pasta, todos os pacientes são homens, com idade entre
21 e 55 anos, em boas condições clínicas. Em todas as situações, os
contactantes estão sendo monitorados pelas Secretarias Municipais. Somente o
município de Belo Horizonte apresenta transmissão comunitária.
Na última quinta-feira (28), um homem de 41 anos que havia sido
infectado pelo vírus monkeypox e que estava em acompanhamento hospitalar, em
BH, morreu. A vítima fazia tratamento contra um câncer e apresentava outras
condições clínicas graves.
Já na segunda-feira (1º), um caso suspeito de varíola dos
macacos foi notificado em uma criança com 1 ano e seis meses de idade,
residente no município de Contagem. O caso segue em investigação.
De acordo com a Secretária de Estado de Saúde, Minas ainda
possui 132 suspeitos e 2 casos foram classificados como provável. Outros 149
casos foram descartados.
Transmissão e prevenção
No geral, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo
contato com gotículas expelidas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo
contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais
contaminados, como roupas e lençóis, informa o Instituto Butantan. Uma medida
para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou
álcool gel.
O Butantan ressalta que residentes e viajantes de países
endêmicos devem evitar o contato com animais doentes (vivos ou mortos) que
possam abrigar o vírus da varíola dos macacos (roedores, marsupiais e
primatas). Devem também “abster-se de comer ou manusear caça selvagem”.
O período de incubação da varíola dos macacos costuma ser de
seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, conforme relato do
Butantan. Por isso, pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação
por 21 dias.
Fonte: Hoje em Dia