Acusado de matar desafeto que estava devendo dinheiro para o avô é condenado a 9 anos de prisão

O crime aconteceu 04 de abril de 2021 em Patos de Minas.

Notícias | Policiais

27 Outubro, 2021

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Acusado de matar desafeto que estava devendo dinheiro para o avô é condenado a 9 anos de prisão


Rafael Henrique Nunes Pinheiro, 24 anos, acusado de matar o desafeto Marcelo Garcia de Souza foi julgado na tarde desta terça-feira (26/10), no salão do Tribunal de Júri do Fórum Olympio Borges. O crime aconteceu 04 de abril de 2021, em uma casa na Rua Deocleciano Mundim, Bairro São Francisco em Patos de Minas.


Marcelo Garcia de Souza, foi assassinado em uma casa na Rua Deocleciano Mundim.

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De acordo com os autos do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, o acusado e a vítima chegaram juntos em uma festa e que em dado momento, os dois começaram a discutir porque a vítima devia certa quantia em dinheiro para o avô do acusado.

Durante o desentendimento, o acusado sacou uma faca que estava na cintura e desferiu vários golpes, (cerca de 20 facadas), na vítima, provocando sua morte. Depois do crime, todos os participantes, inclusive o acusado fugiram do local. Durante buscas, o acusado foi localizado e preso em uma casa na Avenida Afonso Queiroz.  Ainda de acordo com os autos, no quarto da casa onde o acusado foi preso, os militares encontraram um revólver calibre 32 carregado com seis munições.


Materiais encontrados com o acusado no momento da prisão.

Após algumas horas de julgamento, o conselho de sentença resolveu condenar o acusado em 9 anos de prisão em regime fechado, sendo 8 anos por homicídio simples e 1 ano por posse de arma.

Sobre o resultado da condenação, o advogado de defesa, Thadeu Henrique dos Santos Osório disse que juntamente com a advogada Rafaela Araújo Dias, trabalharam com o objetivo de mostrar que nenhuma das qualificadoras se sustentaram pelas provas técnicas do processo que foram apresentadas, e que diante desses argumentos, os jurados acataram a tese da defesa e decotaram todas as três qualificadoras e o acusado acabou sendo condenado pelo crime de homicídio simples e por posse de arma.

Ainda sobre a condenação, os advogados que trabalharam na defesa conversaram com o acusado que se deu por satisfeito por ser réu confesso e resolveram não recorrer da decisão.

Fonte: Toninho Cury

Nayala Gontijo

gontijonayalas@gmail.com




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