Carmo do Paranaíba registra 135 entupimentos nas redes de esgoto em 2024: Uso consciente do sistema é essencial para evitar transtornos

Utilização correta do sistema de esgotamento sanitário contribui para eficácia na prestação dos serviços

Notícias | Gerais

28 Novembro, 2024

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Carmo do Paranaíba registra 135 entupimentos nas redes de esgoto em 2024: Uso consciente do sistema é essencial para evitar transtornos


A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) está constantemente mobilizada para melhorar a prestação de serviços, e quando o assunto é o sistema de esgotamento sanitário, a ajuda da população é crucial, já que negligenciar as redes coletoras pode interferir na operação e afetar toda uma sociedade.

 

Ao começar pelo período chuvoso. Quando a água da chuva é indevidamente canalizada para as redes de esgoto, por exemplo, as tubulações não suportam e são rompidas pela pressão, situação que pode causar vazamentos e refluxos (retorno do esgoto para o interior dos imóveis) e até mesmo o deslocamento das tampas dos PVs (poços de visita – acesso às redes subterrâneas de esgoto) no meio das vias públicas, situação que pode levar a acidentes entre pedestres e motoristas que trafegam pela região.

 

 

Renato Carvalho, gerente da Unidade de Serviço de Apoio Operacional Oeste da Copasa, falou sobre como a utilização incorreta das redes provoca um “efeito dominó” no dia a dia. “Nem sempre o imóvel afetado pelo refluxo é o responsável pelo entupimento da rede, mas se ele se encontra em um nível mais baixo da rua e os canos entupirem, ele é quem será prejudicado. Ou seja, a ação de um vizinho pode afetar o outro e assim sucessivamente. Por isso, a utilização correta do sistema de esgotamento por todos é fundamental”, destacou.

 

Descarte de lixo

 

Em Carmo do Paranaíba, extravasamentos e refluxos não estão restritos à canalização inadequada da água pluvial para as redes coletoras. O lixo também é um problema. A Copasa registrou, no primeiro semestre de 2024, 135 entupimentos nas redes de esgoto. Somente em outubro foram 30 intercorrências, devido ao lançamento irregular de objetos sólidos nas redes.

 

Os objetos sólidos não causam transtornos apenas no meio das ruas, chegam também às elevatórias, unidades de bombeamento que enviam os efluentes para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), podendo causar diferentes defeitos nas máquinas, que se entupirem podem extravasar esgoto na natureza.

 

Saulo Bernardes, gerente regional da Copasa, explicou que comunidade e empresa devem trabalhar em equipe. “Ao contrário do que costumamos ouvir nas ruas, a Copasa não lança esgoto nos mananciais ou nas vias públicas. Na verdade, a Copasa corrige esses tipos de problemas, causados por atitudes de terceiros. Se todos fizerem a sua parte, esses transtornos podem ser evitados, contribuindo para o bem-estar de toda a população”, pontuou.

 

Dicas

 

Quando o uso do sistema de esgotamento sanitário é feito de maneira correta, os efluentes são encaminhados para a ETE, onde recebem tratamento adequado e são devolvidos à natureza sem a prejudicar. Medidas simples previnem entupimentos das redes, extravasamentos e refluxos:

 

Jogar o lixo no lixo, e não no vaso sanitário;

Canalizar a água da chuva para redes de drenagem pluvial, e não para o esgoto;

Direcionar restos de comida, óleo e outras gorduras para reciclagem;

Colocar telinhas nos ralos para evitar a passagem de linhas, fios de cabelo e restos de comida para o esgoto;

Não violar as tampas dos poços de visita para escoar água da chuva ou lançar lixo.

Por Fernando Alvim

Vanderlei Gontijo

vanderlei@patos1.com.br




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