Estelionatários de Lagoa Formosa vendem diamante falso por 300 mil reais e acabam presos
Dois dos três suspeitos foram detidos e levados para a delegacia de polícia em Patos de Minas
A Polícia
Militar encaminhou para a delegacia de polícia dois estelionatários. Eles são
suspeitos de venderem uma pedra preciosa falsa pelo valor de 300 mil reais. A ação
criminosa aconteceu na última terça-feira (21/06) na região de Leal, no
município de Patos de Minas. Os compradores teriam suspeitado do golpe logo após
efetuarem o pagamento para os indivíduos que concretizaram o negócio, sendo que
dois deles pegaram o valor e entraram num cafezal, deixando apenas um comparsa
conversando com as quatro pessoas que adquiram o “diamante rosa”.
De acordo
com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada pelos compradores/vítimas
relatando que haviam comprado uma pedra preciosa conhecida como “diamante rosa”,
e que, após efetuarem o pagamento e os vendedores evadirem do local, deixando
apenas o intermediador, eles tinham constatado que a pedra era falsa. Com isso,
eles sofreram um golpe de estelionato. Em contato com as vítimas, sendo três homens
e uma mulher, os miliares foram informados que um homem de nome Francisco, 44
anos, fez contato com eles oferecendo uma pedra rosa avaliada em 50 milhões de
reais, mas que estava sendo negociada por “apenas” 300 mil reais.
Diante disto,
foi marcado para que compradores e vendedores se encontrassem no último sábado (18/06)
para avaliar o produto. Após o primeiro encontro as partes decidiram que se
reuniriam na terça (21) para concretizar o negócio. Chegando ao lugar marcado, que
fica próximo as margens da BR-365, os compradores encontraram os
estelionatários que já se encontravam por lá. A pedra “preciosa”, que estava
embalada, foi rapidamente entregue, e os dois vendedores, sendo Hermes, 48
anos, e Roberto, 49 anos, que pegaram os 300 mil reais e entraram num cafezal e
desaparecem.
Suspeitando que
o “diamante rosa” poderia ser falso, os compradores realizaram o teste e
confirmaram que a pedra não era preciosa. Eles contestaram Francisco, o
intermediador, que se prontificou em ir atrás dos autores e, com um celular em
mãos, entrou no cafezal. Algum tempo depois ele voltou e disse para todos que também
tinha sido vítima do golpe. Mas com a chegada da Polícia Militar, “Chicão”
entrou em contradição e acabou confessando que ele e os outros dois comparsas
haviam preparado um golpe, e que a pedra vendida era um cristal. Ele ainda
falou que o combinado seria encontrar com os comparsas numa chácara na cidade
de Lagoa Formosa.
Os militares
foram ao local, mas não havia nenhuma pessoa no que não passava de um lote
cercado por muros, contudo, outra equipe da PM visualizou um indivíduo tentando
fugir numa bicicleta. Ele foi seguido, alcançado e detido. O homem era Hermes,
que tinha sido delatado por “Chicão”. Perguntado sobre a ação criminosa ele falou
que não sabia de nada e que não tinha participado do golpe. Como ele tinha sido
acusado pelo comparsa de ser uma das pessoas que estava com os 300 mil reais,
os policiais foram até a casa em que ele reside, mas não encontrou nenhuma
quantia proveniente do estelionato.
Diante dos
fatos, Hermes e Francisco “Chicão” foram presos em flagrante e levados para a
delegacia de Polícia Civil na cidade de Patos de Minas e entregue ao delegado
de plantão. Já o suspeito Roberto não foi encontrado. Por último, de acordo com
o boletim de ocorrência, os autores presos já possuem passagem pela polícia
pela pratica de crime de estelionato.
Foto:
Ilustrativa