Ex-presidente da Copasa reponde em nota à acusações feitas por Antônio do Valle em CPI
Marcio Nunes afirmou em nota que a renovação do contrato ocorreu de forma transparente
Um dia após o depoimento do ex-prefeito de Patos de
Minas, Antônio do Valle, nessa terça-feira (29/06), na Comissão Parlamentar de
Inquérito (CPI), que investiga supostas irregularidades cometidas pela COPASA, o
presidente da companhia de saneamento na época, Márcio Nunes, publicou em nota, que as acusações de que o ex-governador Aécio Neves teria pressionado o ex-prefeito a
assinar a renovação de contrato com a estatal, são
infundadas.
Ex-prefeito de Patos de Minas, Antônio do Valle
Durante a sessão na Câmara Municipal, Antônio do Valle mencionou ter participado de uma audiência com o governador, Aécio Neves, juntamente com o então deputado, Elmiro Nascimento, quando teria sido questionado do seguinte modo por Neves: "Antônio como é que é, vai renovar o contrato ou não vai? porque senão renovar, como é que eu vou mandar dinheiro, não tem jeito de mandar".
Nesta quarta-feira (30), Marcio Nunes, que foi
presidente da COPASA no período de janeiro de 2005 a setembro de 2009, publicou
nota de esclarecimento. O texto diz que, “o contrato de concessão
original foi celebrado em 07/10/1971 e renovado em dezembro de 2008, em ato
absolutamente normal, semelhante ao ocorrido em dezenas de outros municípios do
Estado”, afirma.
A nota também destaca que durante o período de
negociações, após o término de um contrato e antes da assinatura da sua
renovação, por impedimento legal, a Copasa não pode realizar nenhum novo
investimento com a consequente liberação de novos recursos em qualquer
município.
O ex-presidente afirma também que, “durante todo esse
período, a Copasa foi administrada com total autonomia, única e exclusivamente
com base em critérios técnicos. Por isso, causa enorme estranheza que mais de
uma década depois surjam acusações infundadas como essa. Se houvesse ocorrido
algum desconforto à época das negociações, caberia às autoridades locais
denunciá-lo. O que não ocorreu”, diz
a nota assinada por Márcio Nunes.
Redação: Patos já