Ex-presidente da Copasa reponde em nota à acusações feitas por Antônio do Valle em CPI

Marcio Nunes afirmou em nota que a renovação do contrato ocorreu de forma transparente

Notícias | Política

30 Junho, 2021

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Ex-presidente da Copasa reponde em nota à acusações feitas por Antônio do Valle em CPI


Um dia após o depoimento do ex-prefeito de Patos de Minas, Antônio do Valle, nessa terça-feira (29/06), na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga supostas irregularidades cometidas pela COPASA, o presidente da companhia de saneamento na época, Márcio Nunes, publicou em nota, que as acusações de que o ex-governador Aécio Neves teria pressionado o ex-prefeito a assinar a renovação de contrato com a estatal, são infundadas.

Ex-prefeito de Patos de Minas, Antônio do Valle

Durante a sessão na Câmara Municipal, Antônio do Valle mencionou ter participado de uma audiência com o governador, Aécio Neves, juntamente com o então deputado, Elmiro Nascimento, quando teria sido questionado do seguinte modo por Neves: "Antônio como é que é, vai renovar o contrato ou não vai? porque senão renovar, como é que eu vou mandar dinheiro, não tem jeito de mandar".

Nesta quarta-feira (30), Marcio Nunes, que foi presidente da COPASA no período de janeiro de 2005 a setembro de 2009, publicou nota de esclarecimento. O texto diz que, “o contrato de concessão original foi celebrado em 07/10/1971 e renovado em dezembro de 2008, em ato absolutamente normal, semelhante ao ocorrido em dezenas de outros municípios do Estado”, afirma.

A nota também destaca que durante o período de negociações, após o término de um contrato e antes da assinatura da sua renovação, por impedimento legal, a Copasa não pode realizar nenhum novo investimento com a consequente liberação de novos recursos em qualquer município.

O ex-presidente afirma também que, “durante todo esse período, a Copasa foi administrada com total autonomia, única e exclusivamente com base em critérios técnicos. Por isso, causa enorme estranheza que mais de uma década depois surjam acusações infundadas como essa. Se houvesse ocorrido algum desconforto à época das negociações, caberia às autoridades locais denunciá-lo. O que não ocorreu”, diz a nota assinada por Márcio Nunes.

Redação: Patos já

Nayala Gontijo

gontijonayalas@gmail.com




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