Jovem que teria levado atirador até a casa de vítima para ser morta a tiros em Patos de Minas é absolvido

O julgamento ocorreu nesta terça-feira (31) no Tribunal do Juri do Fórum Olímpio Borges

Notícias | Policiais

01 Junho, 2022

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Jovem que teria levado atirador até a casa de vítima para ser morta a tiros em Patos de Minas é absolvido


Guilherme Henrique da Silva, acusado de atrair a vítima Carlos Henrique Gomes Barros para que o amigo Alex Xavier Silva mata-lo foi a julgamento na tarde desta terça-feira (31/05), no Tribunal de Júri do Fórum Olympio Borges em Patos de Minas. O crime aconteceu no dia 20 de fevereiro de 2016, na Rua Pedro Queiroz de Melo, no Bairro Residencial Sorriso.


Guilherme Henrique da Silva disse que não sabia que o autor do homicídio estava armada no dia do crime

De acordo com os autos do Ministério Público, na data do crime, Guilherme e Alex foram até a casa da vítima, sendo que Guilherme se aproximou do portão e chamou a vítima pelo apelido.

Ao abrir o portão e sair, a vítima foi surpreendida por Alex que efetuou quatro disparos em sua direção. Mesmo ferido, o rapaz conseguiu pular um muro e entrar na casa de um vizinho pedindo por socorro. Entretanto, a vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Segundo os autos do Ministério Público, a motivação foi porque a vítima possuía uma dívida com Alex, decorrente da compra de cinco gramas de pedras de crack. Já em depoimento no dia do julgamento, Guilherme negou ter atraído a vítima para o amigo matar. Ele falou que eram amigos e que no dia do crime, não sabia que Alex estava armado com a intenção de matar Carlos.

Ainda sobre o homicídio, Guilherme disse que Alex chegou pedindo apenas para chamar a vítima e que depois de ouvir os disparos ficou transtornado e saiu do local em direção a sua casa, onde foi preso pela Polícia Militar.

Após algumas horas de julgamento, o acusado foi absolvido. O advogado de defesa, Dr. Cassio Araújo, disse que se o acusado fosse condenado seria uma tremenda injustiça. “Dentro das provas contidas no inquérito, nada se comprovou que o acusado tivesse participação no crime”, ressaltou.

Por Toninho Cury

Vanderlei Gontijo

vanderlei@patos1.com.br




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