Julgamento de Jorge Marra, irmão do prefeito de Patrocínio, pode acontecer ainda no 1º semestre desse ano

Crime abalou a população de Patrocínio e teve repercussão nacional

Notícias | Policiais

26 Março, 2022

0

Julgamento de Jorge Marra, irmão do prefeito de Patrocínio, pode acontecer ainda no 1º semestre desse ano


O réu Jorge Moreira Marra, de 62 anos, deverá ser julgado pelo Tribunal do Júri no 1º Semestre de 2022 pelo homicídio duplamente qualificado do ex-presidente da Câmara Municipal de Patrocínio, Cássio Remis, morto com seis tiros no dia 24 de setembro de 2020.

Na ocasião, Cássio denunciava que servidores da Prefeitura de Patrocínio estariam realizando obras particulares numa casa que seria utilizada como comitê de campanha do prefeito Deiró Marra, irmão do acusado.

Segundo o advogado de defesa da vítima, Márcio Grossi, após perder em todas as instâncias e aguardar o julgamento do recurso em sentido estrito, a defesa de Jorge Marra optou por desistir do recurso. Ainda conforme o advogado da família de Cássio Remis, o próximo passo será o julgamento pelo Tribunal do Júri que poderá acontecer ainda no primeiro semestre de 2022.

A data do julgamento do Tribunal do Júri ainda não foi marcada, mas existe a possibilidade de que ocorra nos próximos meses. O advogado ainda salientou que irá lutar para que Jorge permaneça no cárcere até o júri popular e para que o mesmo ocorra na cidade de Patrocínio, local do crime, onde o assassinato foi efetuado.

Também há a possibilidade de a defesa de Jorge Marra pedir o desaforamento do processo, para que o júri ocorra em outra cidade, como Belo Horizonte, por exemplo.

Após o crime, Jorge Moreira Marra evadiu do local, vindo a se entregar à polícia somente no dia 27 de setembro de 2020, cerca de três dias após o ocorrido, quando prestou depoimento de cerca de três horas e alegou legitima defesa.

O ex-secretário de Obras, Jorge Moreira Marra, está preso na Penitenciária Deputado Expedito de Faria Tavares, em Patrocínio, desde o dia 16 de outubro de 2020, onde aguarda o julgamento.

Por Juliano Rezende

Vanderlei Gontijo

vanderlei@patos1.com.br




COMENTÁRIOS DESABILITADO(0)