Liminar é suspensa e investigações contra vereador patense Lásaro Borges devem continuar
O parlamentar é acusado por um líder comunitário de suposto estelionato eleitoral, abuso de autoridade política, compra de votos e corrupção eleitoral.
No iníciodo mês de outubro, a Justiça concedeu uma liminar suspendendo os trabalhosda Comissão Processante instaurada para apurar denúncias contra o vereador patense Lásaro Borges (PSD), alegando que a comissão não
cumpriu o rito previsto no Decreto Lei 201/67.
Francisco Gonçalves de Andrade, conhecido popularmente como Chiquinho Zé do Marcolino acusa o parlamentar de suposto estelionato eleitoral, abuso de autoridade política, compra de votos e corrupção eleitoral.
Nesta
quarta-feira (13/10), a liminar foi suspensa por meio de decisão judicial,
desta forma os trabalhos da Comissão Processante estão autorizados a continuar.
Segundo
informações repassadas ao jornalismo, as oitivas da Comissão Processante
estariam agendadas para esta sexta-feira (14), mas o parlamentar alvo das
investigações ainda não teria sido localizado para receber a intimação. Desta
forma as oitivas foram adiadas e devem ser remarcadas em breve.
O próximo
passo da investigação, contará com os depoimentos do denunciante, do vereador
denunciado e das testemunhas apresentadas por ambos.
O
parlamentar Lásaro Borges, foi procurado pela redação, para se posicionar sobre
o assunto, mas até o fechamento desta matéria nenhuma resposta foi repassada.
Entenda o
caso:
Francisco
Gonçalves de Andrade que é líder comunitário em Lanhosos, comunidade rural de
Patos de Minas, procurou a imprensa e relatou que teria sido enganado pelo legislador
Lásaro Borges. O autor da denúncia relatou que trabalhou para o vereador no
período das eleições após esse período, o parlamentar o prometeu um trabalho por
mais 4 anos, mas acabou não cumprindo a proposta.
O líder
comunitário conta que 4 meses antes das eleições, o vereador teria lhe procurado
pedindo ajuda na campanha eleitoral. Disposto a ajudar Chiquinho utilizou seu
próprio carro para contribuir na campanha e solicitou a família que votasse no
vereador, gerando aí segundo ele, cerca de 300 a 400 votos para o parlamentar.
Após a
vitória de Lásaro, o denunciante relatou que só foi contratado para trabalhar
como motorista em maio de 2021 com o salário de R$1000,00 mensais. E foram
apenas 4 meses de trabalho e após isso, houve o rompimento do contrato.
A
reportagem entrou em contato com o vereador Lázaro Borges sobre o assunto que
negou as acusações e disse que irá tomar as providências cabíveis sobre o caso.
Confira o
posicionamento de Lázaro Borges na íntegra:
“ Afirmo e reitero que essas acusações são levianas e ofensivas. Sempre
conduzi minha vida pública e particular com honestidade e respeito. Já estamos
tomando as providências legais para fazer cessar esse comportamento contra
nossa pessoa”.
Por Clube
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