Microempresário nega acusação de agressão à socorrista do SAMU durante processo de atendimento a acidentado em Patos de Minas
Uma funcionária do Samu acusou um homem, na manhã desta terça-feira (22/03), de agressões que teriam sido cometidas na porta do Hospital Regional em Patos de Minas. O suposto agressor procurou a Polícia Militar e afirmou que não agrediu a socorrista. Ele denunciou que ela não queria atender a vítima do acidente ocorrido na Avenida JK e que o serviço teria sido realizado de maneira ineficiente.
O microempresário, Roberto Ferreira Coelho, contou que na manhã de hoje se deparou com o acidente na Avenida JK, onde uma mulher que trafegava de bicicleta havia caído em um buraco. Ele disse ter prestado socorro a vítima que se queixava de dores no braço e na mão, além de ter lesionado o joelho. Roberto relatou que foi ele quem acionou o Samu e que permaneceu no local até a chegada da equipe.
Porém, segundo o empresário, a socorrista não teve pressa para realizar os atendimentos, além de a princípio ter colocado diversas dificuldades para atender a vítima, dizendo não haver gravidade no caso. Roberto Ferreira disse ainda que interferiu para que fosse realizado o procedimento médico, uma vez que a mulher chorava com dores, dizendo já ter feito no mesmo joelho uma cirurgia recentemente.
Com a insistência, decidiu-se levar a mulher até o Hospital Regional. Ainda conforme Roberto Ferreira, ele não teria agredido a socorrista, mas admite que na porta do hospital disse a ela que o seu atendimento havia sido bastante ruim e que diante da indiferença da moça, apenas tocou o seu ombro para chamar sua atenção. Momento em que de acordo com ele, a funcionária do Samu alegou estar sendo agredida.
De posse das duas versões, a Polícia agora deverá examinar as câmeras de monitoramento existentes no HRAD. As imagens devem auxiliar nas investigações para esclarecer o que realmente aconteceu.
Fonte: Odair Cardoso/ Patos Já
Fonte: Vanderlei Gontijo