Operação para desarticular grupos criminosos cumpre mandados em presídios e cidades mineiras, inclusive Patos de Minas
O objetivo é desarticular grupos criminosos especializados em tráfico de drogas
A primeira fase da Operação Caterva, para desarticular 13 grupos
criminosos especializados em tráfico de drogas, e outros delitos foi deflagrada
na manhã desta quarta-feira, 6 de outubro.
Grande parte dos crimes era organizado do interior de unidades prisionais do
estado, segundo investigações do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Grupo
Organizado (Gaeco) de Patos de Minas.
Serão cumpridos 328 mandados, sendo 156 mandados de prisão e 172 de
busca e apreensão, nas cidades de Monte Carmelo, Patos de Minas, Patrocínio,
Uberlândia, Uberaba, Ribeirão das Neves, Paracatu, Coromandel, Abadia dos
Dourados, Prata, Várzea da Palma, Abaeté e no Presídio de Monte Carmelo I,
Penitenciária de Patrocínio I, Penitenciária de Carmo do Paranaíba I, Presídio
de Presidente Olegário I, Presídio de Uberlândia I e Penitenciária de
Governador Valadares I.
Os crimes apurados nesta fase da investigação e denunciados pelo
Ministério Público se referem ao tráfico e associação para o tráfico de drogas,
crimes do Estatuto do Desarmamento e delitos referentes a entradas irregulares
de celulares em presídios. Foram denunciados nesta fase da investigação 130
pessoas e determinado o sequestro de 70 veículos, além de dezenas de outras
medidas cautelares patrimoniais, como bloqueio de valores em contas bancárias e
indisponibilidade de imóveis.
Durante as investigações, foram apreendidos 26 kg de maconha, 3 kg de
cocaína, 29 kg de Skank (conhecida como super maconha), 191 comprimidos de
ecstasy, valores em espécie, veículos e armas de fogo.
Participam desta fase da operação 295 policiais militares, 40 policiais
civis, 30 policiais penais, dois promotores de Justiça e quatro servidores do
Ministério Público, do
2°, 5°, 7°, 9°, 10°, 14° e 16° RPM, BPChoq e Corpaer, 10° Departamento da
Polícia Civil, 10° Risp, Gaeco e 2ª Promotoria de Justiça de Monte Carmelo.
Fonte: Ministério Público de Minas Gerais