PELLUZO: moradores não querem construção de Centro Especializado de Reabilitação no bairro
O prédio terá 1.480 metros quadrados de construção e contará com consultórios específicos
A ordem de serviço para a construção do Centro Especializado de Reabilitação de fisioterapia e da visão foi assinada no local onde será feita a obra. O terreno, de 4.100 metros quadrados, fica no quarteirão ao lado da UPA, onde atualmente vem sendo usado como estacionamento. O projeto foi aprovado pelo Ministério da Saúde e está orçado em R$ 2,845 milhões de reais. E será executado pela construtora FNC, vencedora da licitação.
O prédio terá 1.480 metros quadrados de construção e contará com consultórios específicos para realização de fisioterapias, diagnóstico visual e ginásio com equipamentos para reabilitação. “A unidade será construída pensando no bem-estar e comodidade dos pacientes com salas amplas, rampas, portas largas para cadeirantes, banheiros adaptados, piso tátil para reabilitação visual e todos os aparatos necessários para o melhor desenvolvimento das pessoas que utilizarem a unidade”, informou em entrevista reportagem da Rádio Clube98, a Diretora de Serviços Especializados, Ana Carolina Magalhães Caixeta. Ela também disse que o CER II funcionará de segunda a sexta das 7 às 18h.
Mas mesmo antes de começar, a construção já causou polemica. Um grupo com 15 moradores do bairro estiveram reunidos ontem (26) com o prefeito José Eustáquio na Prefeitura, para pedir que o obra não seja construída no Peluzzo e não siaram satisfeitos da reunião. Esses moradores querem a urbanização da praça. “Nos tivemos informações de que vai ser feito aqui é um centro de recuperação de drogados no bairro e isso não aceitamos”, disse Sancho Batista Silva, morador do bairro. A Dona Maria Antônia que mora em frente a UPA, disse que o único espaço é o único local para construir uma praça onde nossas crianças possam brincam.
“Queremos é melhorias para o bairro, e saber porque não pode ser feita a praça”, afirma. A dona de casa também reclama da presença de um grupo de ciganos instalados ao lado da creche que de acordo com ela incomodam a população inclusive “fazendo necessidades fisiológicas em uma privada”, garante.
Durante a assinatura da ordem se serviço, muitos moradores procuraram o prefeito para pedir solução e reafirmar que não querem a construção do Centro de Reabilitação e sim a urbanização da praça. De acordo com José Eustáquio, as informações passadas aos moradores foram equivocadas. No local segundo ele, não será construído uma clinica de dependentes químicos como afirmam alguns moradores. “O terreno não é uma praça e sim área de equipamento comunitário onde podemos fazer a construção”, disse.
Uma Praça será feita em área reservada ao lado, inclusive com academia ao ar livre, informou. “Tivemos dificuldades para conseguir essa verba em Brasília para a obra sem ajuda de deputados federais. Estamos lutando para o bem estar da comunidade”, concluiu. Em relação aos ciganos, o prefeito disse que Ministério Público Federal emitiu recomendações para acomodações. Eles vão ficar no local até dezembro. “Tentamos leva-los para outro lugar, mas foi os próprios ciganos que não quiseram”, concluiu.
Os moradores dizem que mesmo com as explicações da Prefeitura, vão lutar para não deixar construir o Centro Especializado de Reabilitação no Peluzzo. “Vamos conversar com advogados para sabermos qual atitude tomaremos”, concluiu um dos moradores.
Reportagem e foto: Edvar Santos
Vanderlei Gontijo
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COMENTÁRIOS DESABILITADO(1)
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FISIO
puts minha gente, ai fica dificil, quando consegue verba pra melhorar a saude o povo vem e quer derrubar vai entender a populaçao , ingratos
27/09/2018 09:16
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