Polícia Militar de Presidente Olegário teria usado balas de borracha durante confusão em evento de páscoa

Durante a ação, algumas pessoas ficaram feridas e foram parar no Hospital Municipal, entre elas, uma criança.

Terminou em confusão na tarde deste domingo (17/04) o que era para ser uma festa de distribuição de balas e bombons pelas ruas da cidade de Presidente Olegário. Um policial militar e outras pessoas sofreram ferimentos.

 Motoqueiros e motoristas de carros estariam fazendo algazarra no local e colocando vidas em perigo.

Depoimentos e vídeos foram publicados nas redes sociais e enviados à imprensa. Em alguns vídeos populares reclamam da ação dos militares, dizendo que eles usaram spray de pimenta e que foram disparados tiros de borrachas.

Algumas pessoas ficaram feridas na confusão, entre elas, uma criança.

Foram compartilhadas fotos de pessoas com ferimentos, que segundos depoimentos foram provenientes dos tiros de borrachas. Já em outros vídeos também publicados nas redes sociais, várias pessoas que “participavam” do evento aparecem empinando motos e carros com portas abertas, colocando em risco as próprias vidas e de pessoas que passavam pelas vias.

O repórter Vicente “Pepé”, esteve no 5º Pelotão da Polícia Militar. Ele apurou que a Polícia Militar foi acionada por populares que reclamavam que o evento que era para ser uma ação solidária havia se transformado em uma algazarra.

Durante a abordagem, que aconteceu no Bairro Andorinhas, onde segundo informações, uma moto seria apreendida, houve um principio de tumulto, com a solicitação de reforços de militares.

Em uma das versões, populares disseram que os militares usaram spray de pimenta e tiros de borracha foram disparados. Já em outra versão, foi relatado que foram arremessadas pedras e outros objetos contra os policiais.

Durante a ação, algumas pessoas ficaram feridas e foram parar no Hospital Municipal, entre elas, uma criança. Um militar também ficou ferido e recebeu atendimento médico. Algumas pessoas foram detidas e serão ouvidas pelas autoridades policiais. 

Os militares não quiseram gravar entrevista e vão se pronunciar oficialmente nesta segunda-feira (18), após apuração dos fatos.

Por Hamilton Amorim