Presidente Olegário: Polícia Militar prende casal de estelionatários que "comprou" fazenda avaliada em mais de 1,4 milhão

A Polícia Militar prendeu um casal suspeito de tentar aplicar golpes no comércio em Presidente Olegário. Eles também “compraram” por mais de 1 milhão de reais, uma fazenda na região do Assentamento de Santo Antônio. A dupla foi detida em uma residência na Rua Severino Mendes, por volta das 17h00 desta sexta-feira (05/11). Eles foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil na cidade de Patos de Minas.

De acordo com o comandante do 5º Pelotão da Polícia Militar, Tenente Rodrigo Souza, a Polícia Militar recebeu informações que um casal em atitude suspeita estava realizando compras no comércio de Presidente Olegário e que eles haviam adquirido uma fazenda próxima ao Assentamento Santo Antônio, no valor de R$1.400.000,00, sendo que desse valor R$ 100 mil seria de comissão, inclusive firmando contrato de compra e venda em cartório.

Ainda de acordo com informações, o homem de 64 anos, relatou aos militares que conheceu a mulher de programa de 41 anos, em Brasília. Ele disse a ela que compraria uma fazenda e colocaria no nome dela, sendo que estava em processo de separação. Com isso, a mulher passou a acompanha-lo e, inclusive, emitindo cheques da conta particular, portanto, o pagamento da fazenda e corretores foi com cheques da mulher.

Na abordagem o homem apresentou documentos em nome de outra pessoa, mas a polícia conseguiu descobrir o nome verdadeiro do suspeito. Ele falou que realizou compras no comercio de Presidente Olegário para fazer melhorias na fazenda e ganhar a confiança da comunidade e, assim adquirir gado bovino emitindo cheques sem fundos e, posteriormente repassa-los no estado de Goiás, no famoso golpe “anoiteceu e não amanheceu”.

Na residência alugada pelo casal na Rua Severino Mendes, foram encontrados vários documentos que comprovam o estelionato. A Polícia acredita que haja a participação de outras pessoas. O casal foi encaminhado para a Delegacia de Plantão em Patos de Minas. O caso será investigado pela Delegacia de Polícia Civil.

Matéria e fotos: Hamilton Amorim