Homem que utilizava armário do Terminal Rodoviário de Patos de Minas para guardar drogas é preso pela Polícia Militar

Também foram apreendidos dentro do armário uma faca com resquícios da droga e uma agenda contendo anotações relacionadas ao tráfico

Notícias | Policiais

10 Fevereiro, 2025

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Homem que utilizava armário do Terminal Rodoviário de Patos de Minas para guardar drogas é preso pela Polícia Militar


Durante patrulhamento, a Polícia Militar recebeu informações de que um jovem estaria comercializando drogas na rodoviária de Patos de Minas, sendo ele já conhecido no meio policial por envolvimento com o tráfico de drogas.

Diante da denúncia, os militares foram até o local e visualizaram o suspeito adentrando no terminal rodoviário, onde mexeu em um armário guarda-volumes e, em seguida, saiu em direção a um grupo de usuários de drogas próximo ao terminal.

Segundo funcionários da rodoviária, o autor utilizava o armário. No momento da abordagem, o suspeito dispensou um invólucro no chão, que continha diversas pedras de substância semelhante a crack. Em sua posse, foram encontrados R$ 356,00 em espécie. Questionado, ele alegou que as drogas eram para seu uso pessoal e se recusou a responder sobre o guarda-volumes.

Diante da suspeita, a ROCCA foi acionada e, com o auxílio do cão farejador, localizamos dentro do armário uma pedra grande de crack, que, se fracionada, renderia mais de 500 porções para venda. Também foram apreendidos dentro do armário uma faca com resquícios da droga e uma agenda contendo anotações relacionadas ao tráfico.

O depoente afirma que o invólucro descartado pelo autor continha várias pedras de crack, totalizando aproximadamente 10 gramas.

Diante dos fatos, o autor foi preso em flagrante delito. 

O advogado do suspeito, contratado pela família do autor na cidade de Brasília, emitiu uma nota à imprensa sobre o caso:

NOTA À IMPRENSA

A defesa informa que ingressou com pedido de revogação da prisão preventiva do acusado, considerando a nulidade das provas obtidas por denúncia anônima. O Superior Tribunal de Justiça já consolidou o entendimento de que tal prática viola direitos fundamentais. Confiamos que o Judiciário garantirá a aplicação da lei de forma justa e proporcional. 

Bruno Morato

Advogado – OAB/DF 73389

Vanderlei Gontijo

vanderlei@patos1.com.br




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